terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O Crucificado e o Povo do Haiti





















Nota deste blog: O Povo do Haiti faz parte de um grupo de nações que - espalhadas pelo mundo (Ásia, América do sul e África) - são considerados pelas "grandes", ricas e abastadas, da mesma forma como os pobres de sempre.

Todos sentem pena, mas poucas - bem poucas - são aquelas nações que, de fato se movem na direção de apresentar um proposta humanamente digna.

Não podemos ignorar a grande movimentação que - SOMENTE APÓS AQUELE TERREMOTO - vem mobilizando o mundo inteiro para cooperar com aquele povo devastado por esta tragédia. Isto é louvável e precisa ser mais frequente. Como é bom saber que a alma humana ainda é capaz de dar espaço para a caridade desinteressada de benefícios pessoais e mesquinhos, em detrimento de fazer o bem, pelo simples fato de que isto é o correto.

Sabendo que antes deste terrível desastre, algumas ações humanitárias já vinham sendo tomadas, no sentido de ajudar na estruturação daquele povo como uma Nação de fato e de direito, porém sem ignorar a realidade de que eram muito tímidas, principalmente se considerarmos todo o grande potencial que - diante da enorme comoção - se apresenta, ficam esses questionamentos:

- Falta alimentos no mundo? Não? Então porque milhares ainda morrem ou matam vítimadas pela fome?
- Faltam riquezas? Não? Então porque ainda existem tantas nações que vivem num estado de calamidade miserável?
- Ou o que falta é boa vontade em distribuir e partilhar com o outro?

Pense nisso...

Enquanto a humanidade se cala, a natureza grita.

“Eu vos digo: se eles se calarem, as pedras gritarão”. (Lc. 19,40)
"Com efeito, sabemos que toda a criação, até o presente, está gemendo como que em dores de parto" (Rom. 8, 22)

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