Aquele que consegue perceber o toque inconfundível de Deus se torna uma pessoa dinâmica e multiplicadora de bênçãos.
A criatura humana é um ser que vive com marcas. Ao longo de nossa existência, nosso corpo vai se permitindo ser marcado das mais diversas formas e maneiras. Um tombo quando ainda criança e pronto: ganhamos uma cicatriz para a vida inteira.
Algumas marcas são visíveis, já outras nem tanto. O certo é que nós que as temos, sabemos que estão ali e que precisamos aprender a conviver (e bem!) com elas.
Nossa alma também é marcada e isto não é um problema em si. Receber, entender, aceitar e bem conviver com nossas 'marcas' tanto no corpo quanto na alma, é algo que vamos aprendendo, na medida em que amadurecemos na vida.
O problema surge quando insistimos em dar maior valor às marcas que nos trazem lembranças negativas e traumáticas, tanto no corpo e principalmente na alma.
Recordo-me das palavras de Pe. Jacaúna - um amigo que conheci já há alguns anos, que convivi pouquíssimo, mas que marcou minha maneira de entender essa dinâmica.
Pe. Jacaúna - da Ordem dos Estigmatinos [http://fotolog.terra.com.br/cepestigmatinos], falava com muita propriedade sobre as marcas que Jesus Cristo assumiu em seu corpo glorioso, isto é, após a ressurreição. A saber: os estigmas causados pelos pregos nas mãos, pés e no coração.
Interessante a reflexão que nos leva a indagar o motivo que levou Cristo a permanecer com tais marcas de feridas tão brutais... Mais interessante notar que, após sua ressurreição, tais feridas não sangram mais e mesmo já 'cicatrizadas' continuam a emanar um fluido precioso.
Oro por você que agora lê essas palavras. Peço a Jesus Cristo que derrame o Espírito Santo sobre suas feridas e cicatrizes e as transforme em estigmas - sinais visíveis e palpáveis do imenso amor de Deus.
Dielson Lopes
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